Locomotiva Diesel série 1400 - Devesas Gaia - Setembro 2005De feitio esquisito e traços únicos na península, esta série é hoje, para todas as pessoas comuns que não ligam assim tanto a comboios , uma referência dos caminhos de ferro nacionais.
Desde 1967 que percorrem todas as linhas de Portugal, tendo transposto enumeras gerações!
Podem não saber os números, ou quem as fabricou, mas quando se fala numa 1400 é frequente ouvir estas respostas: "As máquinas da Linha do Douro", "Aquela que tem focinho de cão?", "Ah, as laranja a diesel", entre tantas outras que ouvi...
Também aprendi a gostar delas desde pequeno, quando o meu avô me levava a S. Bento e eu teimava em ver o comboio que partia para Marco de Canavezes, da linha 2, com 7 carruagens Schindler (sim, as vermelhas e brancas) e uma 1400 à cabeça. O comboio era tão extenso que não cabia na plataforma entrando metade da 7ª carruagem no túnel. Lá ao fundo avistava-se por entre a escuridão, o "mostro laranja".
São estas e outras memórias e as fotografias que tiro, que guardo com saudade, pois as máquinas que me ensinaram a gostar dos comboios, estão velhas, cansadas e qualquer dia não vão estar à disposição daqueles que elas viram crescer.
Desde 1967 que percorrem todas as linhas de Portugal, tendo transposto enumeras gerações!
Podem não saber os números, ou quem as fabricou, mas quando se fala numa 1400 é frequente ouvir estas respostas: "As máquinas da Linha do Douro", "Aquela que tem focinho de cão?", "Ah, as laranja a diesel", entre tantas outras que ouvi...
Também aprendi a gostar delas desde pequeno, quando o meu avô me levava a S. Bento e eu teimava em ver o comboio que partia para Marco de Canavezes, da linha 2, com 7 carruagens Schindler (sim, as vermelhas e brancas) e uma 1400 à cabeça. O comboio era tão extenso que não cabia na plataforma entrando metade da 7ª carruagem no túnel. Lá ao fundo avistava-se por entre a escuridão, o "mostro laranja".
São estas e outras memórias e as fotografias que tiro, que guardo com saudade, pois as máquinas que me ensinaram a gostar dos comboios, estão velhas, cansadas e qualquer dia não vão estar à disposição daqueles que elas viram crescer.
1 comentário:
Ei!! As carruagens vermelhas e brancas... é verdade, é verdade... As que iam para o Pocinho.
No meu primeiro acampamento viajamos numa dessas míticas carraugens. Não me recordo propriamente da locomotiva... :p
Parece que estás a criar nos teus leitores um misto de saudosismo e envelhecimento precoce... :) A próxima revolução deve ser: reponham as antigas carruagens, as antigas máquinas, as antigas linhas, os antigos revisores, enfim: voltemos ao passado.
Eu fico-me pelas Sorefame :D
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