Vapor - Tua - Março 2006Da porta da velha carruagem de madeira vejo a mesma imagem de sempre.
Tantas vezes para cima e para baixo andei que, embora não a sabendo de cor, tenho-a em traços gerais presente na cabeça.
Hoje o dia está bom, como se fosse um dia de Verão!
As terras durienses mostram todo o seu esplendor em tons de verde e castanho, contrastado com o azul do céu e desse rio que é Douro.
Hoje contudo os sons são diferentes!
A máquina a vapor marca o passo enquanto que as velhas carruagens, com as suas varandas rangem e permitem ouvir nitidamente o som dos rodados a rolarem nos carris.
Penso:
“Não fosse a imensa fuligem e o cheiro a fumo misturado com aquilo que parece ser o cheiro do enxofre e esta viagem seria perfeita…”
Mas olho mais uma vez a paisagem e retiro essa frase do meu pensamento.
O fumo da máquina a vapor surge na paisagem tornando-a única.
A mistura proporcionada pelos sentidos transporta-me para uma era longínqua, onde o comboio era o único meio de transporte e penso quão maravilhoso seria, principalmente para as pessoas que viajavam em 1ªclasse, poder desfrutar da mais bela vista que existe e ao mesmo tempo desfrutar das maravilhas concebidas pelo homem, que transformou o metal da terra num gigante de ferro a arder que faz mover o mundo…
Nesta tarde quis que todos os que conheço estivessem comigo e partilhassem por breves momentos a sensação que vivi.
Não sendo possível, fica aqui um medíocre testemunho, com a ambição de um dia estarmos juntos, no Douro, a bordo de um comboio a vapor…
Tantas vezes para cima e para baixo andei que, embora não a sabendo de cor, tenho-a em traços gerais presente na cabeça.
Hoje o dia está bom, como se fosse um dia de Verão!
As terras durienses mostram todo o seu esplendor em tons de verde e castanho, contrastado com o azul do céu e desse rio que é Douro.
Hoje contudo os sons são diferentes!
A máquina a vapor marca o passo enquanto que as velhas carruagens, com as suas varandas rangem e permitem ouvir nitidamente o som dos rodados a rolarem nos carris.
Penso:
“Não fosse a imensa fuligem e o cheiro a fumo misturado com aquilo que parece ser o cheiro do enxofre e esta viagem seria perfeita…”
Mas olho mais uma vez a paisagem e retiro essa frase do meu pensamento.
O fumo da máquina a vapor surge na paisagem tornando-a única.
A mistura proporcionada pelos sentidos transporta-me para uma era longínqua, onde o comboio era o único meio de transporte e penso quão maravilhoso seria, principalmente para as pessoas que viajavam em 1ªclasse, poder desfrutar da mais bela vista que existe e ao mesmo tempo desfrutar das maravilhas concebidas pelo homem, que transformou o metal da terra num gigante de ferro a arder que faz mover o mundo…
Nesta tarde quis que todos os que conheço estivessem comigo e partilhassem por breves momentos a sensação que vivi.
Não sendo possível, fica aqui um medíocre testemunho, com a ambição de um dia estarmos juntos, no Douro, a bordo de um comboio a vapor…
5 comentários:
Lindo!!!
Claro que não é para as moscas. Quero é ler com mais calma os textos, para depois comentar.
abração.
BZZzzzzzzz
Caríssimo Sr dos Quins, está na altura de a CP o declarar "Pedro Mêda, Património Comboistíco", o que seria razoavelmente bom não fosse o facto de estarem próximo da falência! Digo mais: este endereço deveria vir impresso em todos os bilhetes emitidos na CP!
Muito bom post! Todas as moscas que leram isto comigo foram unânimes!
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