O tempo passa a correr. As coisas que temos para fazer assumem-se como apeadeiros próximos que nós, sempre em grande velocidade tratamos de a distância encurtar (ainda mais).
Certos momentos, dada a sua importância assumem-se como estações.
E linha fora, vamos "calcorreando" cada momento um seguido do outro, com muito pouco tempo de paragem. Estivéssemos na era do vapor e tudo seria diferente...
O percurso seria maior, podendo-se assim desfrutar o momento e a paisagem proporcionada pelo “entre paragens”.
Mas hoje, pede-se à electricidade a capacidade de acelerar rapidamente, de desenvolver grandes velocidades e de travar fortemente ao sinal de paragem.
Neste percurso, não há espaço nem “entre estações”...
Há um vazio e um esquecimento. Como se o comboio tivesse falhado a paragem numa Estação...
2 comentários:
Já tinha saudadinhas... *
Oh Elvas, oh Elvas! Comboio à vista!!
Finalmente, o Sr dos Quins está de volta! Bons olhos o leiam! Que se passou?
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